quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Nao quero ser só mais alguem nesse mundo.

Que intensa saudade! Saudades de mim. Saudade do tempo que eu não sabia de quase nada. Do tempo que eu só sabia da imaginação e do amor. Ah, que tempo bom, mas agora eu me odeio. Ah, eu sou tão confusa e às vezes tão triste. Queria fazer algo importante para mim! Tomar alguma atitude que possa me salvar dos meus medos e de certas coisas ruins, pensamentos e sensações que eu, simplesmente, não queria ter sensações que não fazem parte de mim, elas são intrusas! NADA existente tem o direito de se intrometer e influenciar na essência ainda pura e límpida de um Ser Humano. Eu não quero ver a sujeira desse mundo. Do que adianta o conhecimento? É só para me aprisionar? Como é grande minha luta, eu não posso parar ou perder a vontade de lutar! Mesmo que eu me torne a mais fracassada e maldita dos Seres Humanos! Mesmo que eu morra pelo que acredito, pela verdade.
Anjos do céu! Como estou perturbada! Tenha pena dessa mortal em estado de extremo desespero e angústia, perdida no nada!
Quão grande é minha sede de viver, mesmo que às vezes por razões que desconheço eu passe a me esconder. Não tem explicação para tal ação, claro que tem: eu sou a perfeita tola. A representação fiel de um tolo, que não sabe o que quer ou até mesmo o que fazer com a sua vida.
Desejo mais que qualquer coisa, atingir minha liberdade interior. Esse Mundo podre quer arrancar meu coração e me fazer ser desumana. Eu estou por um fiasco de uma corda miúda, desprotegida e insegura, agarrada na ponta que quer rebentar-se do meu coração infantil, para cair na escuridão.
Enfim, do que realmente tenho medo? Deve ser medo de ser livre, de me aventurar no desconhecido, em lugares que poucos passaram. Queria saber onde se encontra a Dona Felicidade, se estiver na quinta dimensão como diz o Budismo, ah, faça-me o favor! Mas qual o motivo de estar tão longe? Em outra dimensão? Por que não dentro do íntimo mais profundo, intenso e pouquíssimo explorado do Ser Humano? Não sei em mais o que acreditar.
O conhecimento me causa confusão.
Mistura tudo que sei e que sinto no mesmo imenso caldeirão.

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